segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Venceram

A cabeça está confusa, vai e volta, idéias estranhas e completamente esquizofrênicas. Tem dia que é assim, não tem explicação. Pensei na morte precoce da modelo, puxa vida! A vida foi e passou como num flash. A infecção que matou a modelo foi causada por bactérias comuns (pseudomonas e estafilo), elas estão em qualquer lugar. Para que elas sobrevivessem e multiplicassem (as bactérias) a modelo teve que morrer (parece filme de terror de quinta categoria). Mais uma vez me faz pensar na proximidade entre a vida e a morte. As bactérias sobreviveram e a modelo se foi. Parece injusto. O mal ganhou do bem? Acho que não existe mal e nem bem. Existem casos e acasos. Não quero mais falar na vitória das bactérias, filhas da mãe, ganharam mais uma. Agora elas devem estar satisfeitas, atrás de outro Ser frágil, com seus exércitos invisíveis. Atacam sem alarde e cada vez mais se multiplicam; as armas usadas contra elas não servem mais. O pior é que quem oferta essas armas a elas, somos nós: fazemos antibióticos cada vez mais poderosos que são usados indiscriminadamente e com isso as fortalece. Isso é mais ou menos como fazer armaduras a um exercito que lutaremos amanhã. Chega, chega. Falei que não ia falar mais sobre isso. Deixa-me ir, porque hoje não é meu dia, talvez nem o seu. Estou indo enquanto a terra não pára!

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