sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Guerra dos mil dias


Estamos realmente em crise, isso é o acontecimento do ano velho que ainda persiste pelo novo ano. Os dias vão se atropelando, a economia continua em alerta, as pessoas continuam sendo vulneráveis aos fatos. No jornal só passa guerra. Se a disparada acontece em Gaza, o disparo aqui vem das armas, que matam. Nas estradas a guerra é clara, ou melhor, a guerra é esburacada. Passam os anos, passam os dias, e na verdade não há crise que acaba e não há guerra que termine. Tudo está como sempre, guerras e mais guerras, crises e outras crises. Se estivermos pensando que tudo isso vai acabar com um simples acordo de Paz, é mentira. Se alguém pensa que um David qualquer vai fazer à mágica e acabar com a violência, estará completamente enganado; que da sua cartola sairá uma bandeira branca e ela irá direto para topo do mundo, e isso bastará para a paz reinar, não se iluda, nada disso vai acontecer. A frase chave pra mim agora é adaptação sem acomodação. Não devemos acostumar com crise, devemos sobressair com ela; não podemos cair nos buracos estrada a fora, devemos desviá-los; não vamos guerrear com armas, vamos ser guerreiros sem elas. Na verdade a guerra não é dos mil dias, a guerra é eterna. A sincronia do planeta é perfeita, nós que fazemos a diferença. Tudo isso acontece enquanto a terra não pára!

2 comentários:

  1. Bem, a escrita é clara e as idéias também. Penso que a guerra é apenas a expressão de um pouco de nós, assim como a arte. O que é feio também pode ser pintado em telas, porém a "tinta" que marca é feita com nosso sangue. Nós somos a arte, nós somos a guerra. Abraço Fred. Allan Gonçalves.

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  2. o que isso tem a ver com a guerra dos mil dias???

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