domingo, 18 de abril de 2010

Crônica da vida real

O dia parece normal, a noite sempre é anormal. Como eu gosto do obscuro e do escuro escolho a noite para viver. O sol foi embora e nem sempre a lua vem, mas o mais importante que a noite sempre aparece e de uma maneira sutil e elegante; ela comparece sempre com uma sonoridade que somente ela sabe fazer. Minha prece que nunca é feita, parece ser atendida. E eu como sempre, estou noite adentro, esperando que ela não vá, mas na hora que tiver que ir, que volte amanhã, da mesma maneira, bonita e escura mas com a clareza que os dias não têm.