quinta-feira, 29 de janeiro de 2009


Às vezes não entendo a monotonia do tempo. Quando mais imagino que tudo vai passar em alta velocidade, acontece exatamente ao contrario. As horas dos dias passam lentas como os passos das tartarugas, as pessoas me parecem estarem em "slow motion" com vozes destorcidas igual aquela mulher rouca que falava estranho. O tempo está ao contrario e ninguém reparou (parafraseando o poeta Nando Reis, só que troco Seu mundo pelo Meu tempo), mentira, na verdade eu reparei!

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Venceram

A cabeça está confusa, vai e volta, idéias estranhas e completamente esquizofrênicas. Tem dia que é assim, não tem explicação. Pensei na morte precoce da modelo, puxa vida! A vida foi e passou como num flash. A infecção que matou a modelo foi causada por bactérias comuns (pseudomonas e estafilo), elas estão em qualquer lugar. Para que elas sobrevivessem e multiplicassem (as bactérias) a modelo teve que morrer (parece filme de terror de quinta categoria). Mais uma vez me faz pensar na proximidade entre a vida e a morte. As bactérias sobreviveram e a modelo se foi. Parece injusto. O mal ganhou do bem? Acho que não existe mal e nem bem. Existem casos e acasos. Não quero mais falar na vitória das bactérias, filhas da mãe, ganharam mais uma. Agora elas devem estar satisfeitas, atrás de outro Ser frágil, com seus exércitos invisíveis. Atacam sem alarde e cada vez mais se multiplicam; as armas usadas contra elas não servem mais. O pior é que quem oferta essas armas a elas, somos nós: fazemos antibióticos cada vez mais poderosos que são usados indiscriminadamente e com isso as fortalece. Isso é mais ou menos como fazer armaduras a um exercito que lutaremos amanhã. Chega, chega. Falei que não ia falar mais sobre isso. Deixa-me ir, porque hoje não é meu dia, talvez nem o seu. Estou indo enquanto a terra não pára!

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Eis a questão

Por que será que o mundo é assim? Esse teor contestador, não existe só em mim. Quantas vezes nos pegamos com o X da questão no nosso pensamento. Em qualquer coisa que olhamos a pergunta está incrustada na primeira fala. Por quê? (o porquê tem um significado tão amplo que não consigo achar palavras para definir a profundidade desses porquês). Eis a questão, eu me pergunto. Muitas vezes esse porquê não achará resposta, ou simplesmente terá uma resposta somente pra ter, ou ainda, poderá ter respostas, pelo simples motivo de ser mais uma, sem sentindo ou direção, somente uma resposta sem a noção de onde veio e pra onde vai. Existem coisas que jamais terão uma simples resposta. Nada tem um só lado, as vertentes vão e vem e caem por barranco abaixo, desmoronando respostas feitas e construindo frases novas. Vida! Será você uma pergunta com muitas respostas ou uma pergunta respondida aos pouquinhos.
Por que uns vivem e outros sobrevivem. Porque existem diferenças raciais, diferenças de classes, diferenças de diferenças, diferenças e diferentes. São coisas que não sabemos o porquê, mais no fundo de toda essa duvida, o porquê sempre aparece; nem sempre aparece com palavras claras e fáceis de serem entendidas, aparecem em gestos, aparece em flores, aparecem em cores, podem vir em sons, muitas vezes aparece em sonhos. Filosofar sobre as diferenças me parece fazer entender mais sobre elas, ou não. Vamos comemorar as diferenças boas e nos entristecer com as diferenças desnecessárias. Enquanto isso a Terra não pára.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Meu partido é: MONA-BOM


Saia do meu caminho. Eu prefiro andar sozinho. Deixem que eu decida a minha vida. Não preciso que me digam. De que lado nasce o sol. Porque bate lá meu coração. Sonho e escrevo em letras grandes,de novo! Pelos muros do país. João! O tempo. Andou mexendo com a gente Sim! John! Eu não esqueço. A felicidade é uma arma quente... (Belchior)

A simplicidade e a profundidade das letras do Belchior são de impressionar. Em um país onde se valoriza o funk, o sertanejo ou o axé; personagens ímpares da música brasileira são deixados de lado. Vamos provocar um Movimento Nacional da Boa Música. Eu chamarei de MONA-BOM. Daqui pra frente dedicarei somente e exclusivamente à MONA-BOM. Sou partidário doente, mais extremista que o Hamas, mais fanático do que o IRA, mais idealizador que o ETA. Mas é obvio que não usarei a violência, usarei as letras das músicas, e farei com que todos sejam partidários do MONA-BOM. Viva o MONA – BOM, Pelo menos enquanto a Terra não pára.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009


Um pato foi visto voando, a debanda solitária foi coloca em jogo por todos. Enquanto todos buscam rumos novos, porque esse solitário ia em direção contraria? Nos dias de hoje, a educação é a busca mais concreta e consciente para um lugar ao sol. Se todos pensam em crescer, o caminho certeiro é lento, mas necessário. O lado a ser seguido por todos é um só, estudar, estudar, estudar e dedicar. Se a escassez intelectual e cultural atingiu a grande massa populacional, a maneira certa de consertar esse abismo que hoje existe é seguir a seta. A solução para recuperar um tempo perdido está nas indicações, se faltam placas indicando a direção, têm que buscar o rumo certo. A escola é a seta que indica o rumo certo. Se o pato voa em direção contraria, o problema é dele, vai virar patinho feio, não aquele das histórias, esse ao contrario do outro, não vai crescer e virar um cisne, esse patinho será feio mesmo. A educação é a solução para o futuro. Vamos cobrar escola, vamos cobrar qualidade, vamos colocar a seta na direção certa, vamos evitar os patinhos feios. Tudo isso vai acontecendo enquanto a Terra não pára.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Guerra dos mil dias


Estamos realmente em crise, isso é o acontecimento do ano velho que ainda persiste pelo novo ano. Os dias vão se atropelando, a economia continua em alerta, as pessoas continuam sendo vulneráveis aos fatos. No jornal só passa guerra. Se a disparada acontece em Gaza, o disparo aqui vem das armas, que matam. Nas estradas a guerra é clara, ou melhor, a guerra é esburacada. Passam os anos, passam os dias, e na verdade não há crise que acaba e não há guerra que termine. Tudo está como sempre, guerras e mais guerras, crises e outras crises. Se estivermos pensando que tudo isso vai acabar com um simples acordo de Paz, é mentira. Se alguém pensa que um David qualquer vai fazer à mágica e acabar com a violência, estará completamente enganado; que da sua cartola sairá uma bandeira branca e ela irá direto para topo do mundo, e isso bastará para a paz reinar, não se iluda, nada disso vai acontecer. A frase chave pra mim agora é adaptação sem acomodação. Não devemos acostumar com crise, devemos sobressair com ela; não podemos cair nos buracos estrada a fora, devemos desviá-los; não vamos guerrear com armas, vamos ser guerreiros sem elas. Na verdade a guerra não é dos mil dias, a guerra é eterna. A sincronia do planeta é perfeita, nós que fazemos a diferença. Tudo isso acontece enquanto a terra não pára!