Hoje eu quero escrever uma música, que fale das coisas impossíveis de se enxergar. Hoje eu quero ter tudo aquilo que eu sempre quis, como viver sem ter que sonhar ou sonhar sem ter que acordar. Quero entender os outros sem querer muito questionar e falar a vontade sem ter no que pensar. Gostaria de mudar minha língua, para outra que acabara de acabar, ou mesmo inventar palavras e nelas eu próprio me instalar. Queria ver o mundo como um quadrado sem me assustar, ver o sol e a lua juntos, subindo ao altar e festejar junto com as estrelas, me gabando de saber cantar e também aprender não só amar, mas também ensinar a amar. A música ensina a encantar e as letras ensinam a entender... se quem canta seus males espanta, quem cria seus males exteriorizam, enviam pro mundo real e mostram uma face oculta, nem tão pro bem, nem tanto pro mal. A música é o rio que nasce, se encharca e deságua no mar para todos. Quero meu mar, eu já sei amar. Amar a vida, amar a vi, amaravi, amaravilha, maravilha, vilha, vila, vi, vi, vi, vi e vivi. Enquanto o tempo não para!
quinta-feira, 2 de julho de 2009
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Inventar palavras e poder instalar nelas? Psicóticos fazem isso sabia? Eles podem... Gostei do texto! Abraço, Allan.
ResponderExcluirEu vi e entendi.
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